Já dá para substituir o papel pelo iPad?
Há algum tempo, venho participando de reuniões e vejo que as pessoas levam seus iPads para mesas tomadas de executivos e nem sequer abrem a capa do tablet. Fica todo mundo apenas deixando claro que é “cool” e que tem à mão um equipamento de última geração.
Uma de minhas ideias quando comprei um iPad era poder substituir totalmente o papel e a caneta. Porém, ficar digitando durante uma reunião não é nada legal e escrever à mão no tablet se mostrou uma tarefa bem complicada.
Baixei vários apps de anotações, alguns muito bons como o Notes Plus e o Penultimate e cheguei a comprar uma caneta Stylus no Dealextreme (a melhor que encontrei lá), mas nenhum correspondeu às minhas expectativas. A falta de precisão e velocidade nas respostas dos comandos tanto dos aplicativos quanto da Stylus não dão segurança para usar o iPad numa reunião de trabalho, entrevista, desenho rápido ou alguma tarefa que precise de agilidade. Mas algumas alternativas parecem surgir, prometendo tudo aquilo que os usuários mais pedem.
A primeira delas, é a Bamboo Stylus, da Wacom. A marca é conhecida no mundo todo por fazer mesas digitalizadoras de alta precisão. Segundo o site da MacMagazine, a Bamboo Stylus pode não ter processadores, silício ou componentes eletrônicos, mas é dotada de uma ponta macia com área mínima de 6 milímetros, seu corpo é construído com um metal de toque acetinado e estará disponível em duas cores (preta e prata) em maio na Europa, por 25 libras esterlinas (cerca de R$65). E pra melhorar, a marca pretende lançar uma série de aplicativos para trabalhar com a caneta.
Outra opção é a iStroke, da Ozaki. Uma caneta Stylus muito parecida com uma caneta comum, mas que além do estilo, promete uma precisão que une a sensibilidade de seus dedos com a facilidade da pegada de uma caneta. Ela pode ser encontrada em várias lojas de informática no Brasil, como a rede da Apple a2You. Além disso, ela tem cinco opções de tamanho (XL, L, L+, S e M) e três opções de cores (preto, branco e prata).
Eu ainda estou procurando uma caneta que consiga superar minhas expectativas e que tenha um custo benefício dentro de minhas possibilidades. Se alguém tiver sugestões, elas são muito bem-vindas.
Escolas trocam livros em papel pelo iPad
Uma escola privada do Tennessee, nos Estados Unidos, vai exigir a utilização de equipamentos iPad aos estudantes entre os 8 e os 18 anos, que irão substituir os livros em papel.
A Webb School de Knoxville solicitou aos alunos que comprem seus iPads que tem o valor em Tennessee de 366 euros. Segundo Manikas explicou, trata-se também de uma questão de “saúde”, uma vez que os alunos carregam pesadas mochilas todos os dias com os livros de que precisam.
“Temos alunos que levam quase 20 quilos em livros de papel, enquanto um iPad pesa menos de um quilo”, comparou o responsável, em declarações à imprensa local, citadas pela agência Efe.
Os funcionários da escola afirmaram que as páginas de redes sociais como o Facebook e o Twitter serão bloqueadas dentro do campus escolar. Elli Shellist, professora de inglês da Webb School, mostrou-se “entusiasmada” porque “com estes tablets há coisas que se podem fazer muito melhor do que em textos de papel”.
Esta escola do Tennessee soma-se assim a outras instituições educativas a anunciar aulas exclusivamente através destes equipamentos da Apple. Também a Seton Hill University, na Pensilvânia, e a Universidade de Notre Dame, no Indiana, anunciaram uma medida semelhante.
A Webb School de Knoxville solicitou aos alunos que comprem seus iPads que tem o valor em Tennessee de 366 euros. Segundo Manikas explicou, trata-se também de uma questão de “saúde”, uma vez que os alunos carregam pesadas mochilas todos os dias com os livros de que precisam.
“Temos alunos que levam quase 20 quilos em livros de papel, enquanto um iPad pesa menos de um quilo”, comparou o responsável, em declarações à imprensa local, citadas pela agência Efe.
Os funcionários da escola afirmaram que as páginas de redes sociais como o Facebook e o Twitter serão bloqueadas dentro do campus escolar. Elli Shellist, professora de inglês da Webb School, mostrou-se “entusiasmada” porque “com estes tablets há coisas que se podem fazer muito melhor do que em textos de papel”.
Esta escola do Tennessee soma-se assim a outras instituições educativas a anunciar aulas exclusivamente através destes equipamentos da Apple. Também a Seton Hill University, na Pensilvânia, e a Universidade de Notre Dame, no Indiana, anunciaram uma medida semelhante.
livros de algumas editoras vendidos para o Kindle para apenas US$ 9,99. A diminuição se baseou no corte do porcentual direcionado às editoras na venda dos livros. Como a concorrência da Amazon era restrita apenas a Barnes&Noble e outras companhias sem a mesma força, ficava fácil para a fabricante do Kindle controlar o mercado e determinar os valores.
Agora, com a Apple, as editoras buscam renegociar o acordo. Em alguns casos, retiram livros do catálogo da Amazon por não concordarem com os preços praticados, considerados abaixo de mercado. Em um embate no fim de semana, a editora Macmillan, uma das maiores dos EUA, conseguiu impor os seus termos na negociação com a Amazon. A partir de agora, a empresa fabricante do Kindle elevará os preços dos livros para valores entre US$ 12,99 e US$ 14,99, aumentando a margem para a editora.
Em comunicado oficial, a Amazon afirmou não concordar com os termos. “Mas tivemos que capitular porque a Macmillan possui o monopólio de seus títulos e nós queremos oferecê-los a nossos clientes, ainda que esses preços sejam desnecessariamente altos para e-books”, afirmou. Outras cinco editoras tendem a seguir o mesmo caminho, colocando em cheque a política da Amazon de vender livros a preços bem menores do que os valores das edições impressas para dominar o mercado.
As principais editoras chegaram a um acordo de preços com a Apple antes do lançamento do iPad para vender seus livros na iBookstore. Agora, pretendem utilizar termos similares com a Amazon e a Barnes&Noble, fabricante do Nook. No modelo de vendas introduzido pela Apple, que agradou às editoras, elas receberão 70% do total da venda de cada livro. Esse porcentual pode ser ainda mais elevado para a Amazon e a Barnes&Noble, segundo analistas.
Atualmente, a Amazon domina cerca de 60% do mercado dos e-books, com a Barnes&Noble e outras livrarias menores dividindo o restante. A expectativa é que a Apple altere a disputa. Porém há céticos. Primeiro, a tela do iPad emite luz como um computador comum, o que cansa a vista, prejudicando a leitura. Já no Kindle e no Nook as telas imitam a página de um livro e dá para ler com mais facilidade ao ar livre. Mas no caso de revistas e jornais, o iPad leva vantagem por possuir aplicativos e ter uma plataforma para a publicação de anúncios.
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